SONETO DE ESPERANÇA(OU DESESPERO)
Te aceito como és, assim,
branda, suave e terna
como o sol que desperta,
como o perfume do jasmim.
E te espero nas manhãs sem fim.
E como a vida não é eterna
espero dizer-te na hora certa
todo amor que está dentro de mim!
Espero, tu me aceites também,
e rápido, pois o tempo ameaça
levar-te para longe, para além…
Então, tudo vai perder a graça
e serei um João Ninguém,
sozinho, jogado às traças.
Mateus Martins